As instituições financeiras enfrentam um cenário tecnológico singularmente desafiador. À medida que os seus clientes exigem cada vez mais as experiências digitais personalizadas de que desfrutam noutros setores, os bancos têm de colmatar as lacunas entre facilidade de acesso e segurança, velocidade e precisão, taxas competitivas e sistemas de dados vastos e complexos.
A arquitetura do sistema bancário principal é muito importante para arriscar com uma abordagem arrogante, mas é necessária mais flexibilidade para se manter competitivo e se adaptar às tendências emergentes. Como uma grande instituição financeira, como você pode facilitar a mudança certa quando há tão pouco espaço para erros?
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O estado atual da tecnologia bancária
Os data centers antigos e os sistemas legados ainda sustentam a arquitetura central do sistema bancário utilizada nos setores financeiros. Quando confrontado com tecnologia de back-end legada em sistemas bancários centrais, que abrange os serviços essenciais como contas, pagamentos online, empréstimos pessoais e hipotecas, um banco tem muito trabalho a fazer para atualizar a sua pilha de tecnologia. A solução muitas vezes não é tão simples quanto arrancar indiscriminadamente tudo o que é antigo e substituí-lo pelo que há de mais novo no mercado.
Tomemos, por exemplo, COBOL, uma linguagem de programação ainda hoje comumente usada pelos bancos. Foi desenvolvido em 1959, tornando-se vários anos mais velho que o CEO médio. Este sistema bancário legado está pronto para a aposentadoria? Fontes discordam se isso representa um beco sem saída evolutivo, ou ainda fornece valor comercial essencial. O mainframe e o COBOL, quando mantidos adequadamente, ainda são capazes de lidar com o processamento diário de transações de um sistema bancário integrado e, mesmo mais de 60 anos depois, a IBM continua a fornecer atualizações e suporte.
Aproximadamente 40% dos bancos de médio porte ainda não têm uma estratégia de API
As conexões entre estes sistemas complexos também devem ser consideradas. A flexibilidade necessária para a modernização será encontrada por meio da integração nativa versus API? Aproximadamente 40% dos bancos de médio porte ainda não possuem uma estratégia de API, já que apenas os maiores bancos podem arcar com o gasto de tempo e recursos para criar e manter todas as suas próprias APIs com equipes internas de TI.
O Cliente Bancário Moderno
O cliente bancário moderno espera ter acesso fácil ao seu dinheiro e informações financeiras. Embora a realidade dessas transações – que envolvem a recuperação e transferência de informações financeiras entre instituições que podem estar sob diferentes regulamentações governamentais e exigem conexão com uma API de integração de banco estrangeiro – seja realmente tudo menos isso, as interfaces de usuário elegantes de um aplicativo tornam tudo muito simples do ponto de vista desse usuário.
Espera-se que essa sensação de facilidade de uso e desejo de capacitação cresça conforme a demanda do cliente. O Gartner lista os três evoluções do digital em serviços financeiros são:
- transações de autoatendimento mais fáceis
- jornadas do cliente capacitadas
- relacionamentos financeiros embutidos
À medida que o setor FinTech cresce, mais concorrentes do banco tradicional entram online, ansiosos e mais bem posicionados para atender a todas essas oportunidades tecnológicas. Ao mesmo tempo, muitos países estão fazendo mudanças que afetam os regulamentos financeiros que regem seus bancos, o que significa que qualquer vantagem que um banco tradicional possa ter com anos de história em seu currículo pode ser perdida na necessidade de girar rapidamente para se alinhar a um modo totalmente novo de operação. As políticas de open banking são um excelente exemplo de como as mudanças nas regulamentações financeiras exigiram mudanças rápidas das instituições financeiras de muitos países.
Onde quer que você desative o mainframe COBOL ou qualquer outro sistema bancário legado ainda em uso no mundo financeiro, a principal conclusão é que a lacuna entre o banco tradicional e o cliente bancário moderno precisa ser superada.
“O sistema financeiro foi estruturado [ao longo dos séculos] para proteger os dados bancários e criou forças internas para isso. O open banking muda essa premissa e estabelece que os dados não são mais de propriedade do banco. É uma mudança cultural violenta”.
Carlos Augusto de Oliveira, diretor e coordenador dos fóruns de tecnologia da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), sobre a mudança do Brasil para o open banking em 2020
Preenchendo a lacuna com a integração empresarial
Onde quer que você desative o mainframe COBOL ou qualquer outro sistema bancário legado ainda em uso no mundo financeiro, a principal conclusão é que a lacuna entre o banco tradicional e o cliente bancário moderno precisa ser superada.
“Os sistemas (bancários) geralmente possuem tecnologias desatualizadas em relação às necessidades e padrões de segurança, desempenho e escalabilidade exigidos pelo mundo conectado de hoje.”
Peter Kreslins Junior, CTO e cofundador da Digibee
Isso ainda deixa um dilema complexo diante dos bancos:
- Revise todo o sistema legado e encontre uma maneira interna de viabilizar essas integrações de API, ou
- Busque plataformas alternativas que trabalhem com foco em serviços financeiros digitais modernos.
“Vejo essa segunda opção como uma tendência, o mercado está caminhando nessa direção. Com as plataformas que se conectam com mais facilidade, os bancos possibilitam e aceleram essa integração sem a necessidade de um alto investimento, o que é essencial, levando em consideração o cronograma apertado e os orçamentos limitados de algumas instituições”, aponta o diretor da ABBC.
A plataforma como serviço de integração empresarial, especialmente quando apoiada pelo fornecedor certo com experiência no setor financeiro, oferece uma excelente opção. Um bom iPaaS funciona para dar suporte a sistemas legados, proporcionando a flexibilidade necessária para permitir que uma instituição financeira combine o que há de melhor e mais recente com o testado e comprovado em um sistema contínuo.
Ao comparar API versus integração, especialmente iPaaS, os principais fatores a serem considerados são o custo e o tempo necessários para construir. Para construir uma nova integração de API, um desenvolvedor deve ter um alto nível de habilidade e um profundo conhecimento dos dois sistemas específicos que estão sendo conectados, com a API de integração bancária, tornando-se um empreendimento demorado e caro. A mudança para um low-code A plataforma com ferramentas reutilizáveis pré-construídas agiliza o processo de construção da API, e a automação proporciona novos níveis de eficiência operacional tanto para a construção do sistema quanto para sua manutenção.
Digibee conhece a integração bancária
A Digibee tem experiência no mundo real trabalhando com bancos que precisam modernizar rapidamente os principais sistemas bancários. Em um parceria com uma instituição bancária global, o 5º maior banco comercial do Brasil, a Digibee entregou com sucesso uma solução de integração totalmente automatizada e segura em tempo recorde.
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